ENFERMAGEM HU/UFGD

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Servidores do HU vão parar por setores

Os 497 servidores do Hospital Universitário de Dourados ainda não aderiram ao movimento grevista da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), que começou ontem. A paralisação deles será de forma gradativa, em cada setor. Comissão de greve formada por seis técnicos administrativos, sendo dois da UFGD unidade I, dois da UFGD unidade II e dois do HU está mapeando todos os setores do hospital para verificar quais deles poderão ser paralisados. A greve iniciada pelos 300 técnicos administrativos da UFGD já deixa em tensão a administração do HU, que é gerenciada pela universidade. A preocupação é quanto os atendimentos hospitalares e de cirurgias que poderão ser reduzidos ou adiados por um tempo maior.
Como ainda não está definido em qual setor a greve inicia no HU, a administração do hospital ainda tomou providências emergenciais. “Sabemos que o HU é uma unidade que atende não só Dourados como toda a região sul do Estado. Por isso o movimento grevista está agindo de forma pacífica, que não venha prejudicar a população”, disse Franz Maciel, um dos coordenadores do Sindicato dos Técnicos administrativos da UFGD.
Segundo ele todas as medidas a serem tomadas pela comissão de greve serão repassadas com antecedência à administração do HU. A medida visa preparar o hospital a estudar medidas de precaução quanto ao setor que poderá ser paralisado ou ter os serviços reduzidos.
O quadro de técnicos administrativos do HU é diferente da UFGD. No hospital ele é formado por médicos e os demais profissionais da área da saúde, bem como de atendentes e funcionários do serviços gerais. Fica de fora somente os médicos concursados pela Faculdade de Medicina da UFGD e que por ventura prestam serviços no HU. Já na UFGD o quadro de técnicos administrativos compõe somente os servidores da área administrativa e não envolve nenhum professor. Entretanto a paralisação dos técnicos pode influenciar diretamente no andamento letivo, principalmente nas aulas práticas, onde os laboratórios são administrados pelos técnicos administrativos.

Reivindicação

Os servidores técnicos administrativos das universidades federais de todo o país reivindicam reajuste salarial, piso de três salários mínimos, step de 5%, racionalização de cargos, reposicionamento de aposentados, mudança no anexo IV (ampliação da tabela da carreira), devolução do vencimento básico complementar absorvido, isonomia salarial e de benefícios, abertura imediata de concursos públicos para substituição da mão de obra terceirizada e precarizada em todos os níveis da carreira das áreas administrativas e dos Hospitais Universitários, e extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas. A mobilização da greve é nacional e teve início em 6 de junho, a partir de deliberação nacional em Brasília pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).

3 comentários:

  1. Tenho acompanhado fielmente o Blog de VocÊs e quero parabenizá-los pelo excelente metodo de dialogo criado pela Enfermagem de Dourados. Sou a Enfermeira Alice Shieraha Sollete - Chefe de Enfermagem do HU do RN, digo que voces tem que ter um ideal, tem que sim que aderir a Greve por motivo Nacional e esquecer as decisões menores de pessoas que nao se importam com a Enfermagem, Reitor é Reitor, Enfermeiro é Enfermeiro e politico é tudo igual fala que não pode e diz ainda que é a Enfermagem a culpada da desgraça da Nação.
    Façam de um modo equilibrada com suspensão de serviços eletivos e liberem os funcionários dos setores não criticos os demais mantenham-se trabalhando conforme é a lei vigente.
    Não fiquem presos a comentário de abalos locais ou de excessivos atestados ou pouca mão de obra presente, pois é essa a visão de Coordenadores que defendem o Cargo. Eles lutam por seus salários e esquecem os de vocês. E pelo que temos visto os Coordenadores de Dourados nao tem a condição etica de criticar qualquer posição da Enfermagem.
    Abraços a Todos voces meus amigos.
    Diretoria de Enfermagem
    Hospital Universitário Onofre Lopes (UFRN)

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  2. Tenho lido o blog de voces e tenho me interessado pelas lutas da Enfermagem
    Sou Celso Villarim Macedo Coord de Ensino da UFAM - E quero dizer uma coisa.
    Qual é o momento da Greve? O momento é aquele que voce precisa mostrar o
    abuso. No Ultimo Encontro da FASUBRA ficamos sabendo que em Dourados Há
    Profissionais que recebem APH sem trabalhar já começou errado, em escalas
    sigilosas contra a lei.
    Depois vemos que a Direção de Enfermagem é feita por um profissional
    contratado da Fundação ou seja é injusto deixar a Direção como um serviço
    Terceirizado.
    E em ultimo lugar sabemos ainda já em todo o Brasil que a maioria dos
    atestados em Dourados é por CID F pressao psicologica ou assedio.
    Tá tudo errado tem que unir pegar essas escalas, apresentar ao Conselho
    Nacional de Justiça, fazer um BO na Policia Federal com todos os membros
    para que caracterize assedio coletivo, e solicitar a exoneração imediata
    dos Dirigentes da Fundação e que recebem APH sem prestar o serviço.
    A greve pode ser um momento para que vocês recebem essa ajuda.
    Saibam usa-la de forma inteligente e racional.

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  3. Inevitável, só assim esta Greve surtirá efeito. Nós (Tec.Adm.) somos de extrema importancia para a sociedade, só q ninguem se lembra disso! O H.U. TEM Q PARAR!

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